... és a pessoa constantemente ausente que mais presente está na minha vida... acreditavas?"
Hoje falei-te como não falava faz já algum tempo.
Temos, sempre tivemos, este nosso relacionamento saudável e questionável pela realidade.
Chamo-te meu psicólogo quando decerto nunca o serás - "Gosto demais de ti para ser teu psicólogo" disseste-me uma vez... e eticamente tal pratica seria inexequível. Porém, és tu quem procuro! Ainda que tenha o meu leque de amigos, e já aconteceu ter também um companheiro, existiu sempre aquela necessidade de seres tu a "minha pessoa" em determinadas situações (e foste!).
Procuro-te em muitas pessoas que conheço e vou conhecendo... sem qualquer margem para o sucesso. Tal é a admiração e cumplicidade que creio apenas serem possíveis e consequentes do contexto em que estamos os dois inseridos. Não conseguimos até hoje encontrar outra justificação... pelo que é este o fundamento da nossa história :)
Somos duas pessoas que eu arrisco dizer uma "água" e outra "vinho", sem mistura possível, mas cujas experiências se complementam. Somos algo desse género onde só me ocorre agora o termo "juntar o útil ao agradável"... hm!
Sim, dei por mim sentada em frente ao portátil, sorridente e nostálgica, a pensar nisto! Enfim, coisas...
Quero dizer-te, uma vez mais, que insisto que permaneças aí! Longe e ao mesmo tempo próximo, intangível e praticamente virtual!
Quero dizer-te, provavelmente pela primeira vez, que existe aqui dentro um lugarzinho que apenas é teu e insubstituível.
A quem lê isto, quero apenas dizer que isto será certamente apenas uma das melhores demonstrações de afecto por uma pessoa que faz a diferença na minha vida por ser simplesmente meu amigo ou indo mais longe, "a minha pessoa" :)
E isto não tem um pingo de sentimentalismo ou coisa equivalente... hahahah, just in case!
Obrigado Driven :)
Para nós - e passando sempre pela música - remember this? :)
Adoro... A música tem o poder de uma confidencialidade extrema, contudo, esta em particular, na parte do "Here's one to you, for walking in my shoes" não há margem para erro na interpretação!
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