terça-feira, abril 06, 2010

Estou a tentar expulsar-te antes de realmente entrares...

É hoje que escrevo sobre ti...

Quer dizer... entras sem pedir permissão, desarrumas a casa e instauras o caos.
Tentei de todas as formas possíveis retirar-te do caminho antes que isto pudesse começar a "incomodar"...
Para quê?
Em cada tentativa minha, uma investida tua...
(eu disse-te que estava bem sozinha)

Com tanta mulher a tua volta, mas põe quantidade nisso... não, tinhas que parar logo a minha frente!
Para?
Ego ferido por ter alguém que não caiu a primeira ou a segunda investida??? Tão mítica e tão velha essa... Até cansa!


Banalizar... banalizar... banalizar!
Banalizaste as palavras... gastaste-as antes do tempo.
Disseste tudo o que eu queria ouvir, criaste situações lindas e dignas do "meu filme de cinema"... antes do tempo... tudo antes do tempo...


Hoje percebo que da mesma forma que quebraste as minhas defesas, deixaste-me revoltada.
Não me fizeste nada de especial, é certo... o meu lado drama queen está (e como está!) a gritar-te aos ouvidos e isso eu confesso!

Porque?
Porque pela primeira vez percebi que... se não te falar, estranho.

E repara que não me importa minimamente quem és ou o que fazes... Também não sou de me preocupar de onde vens ou onde estiveste ou até mesmo o que fizeste... Preocupa-me para onde vais - "Não me importa onde estiveste, desde que saibas para onde vais".

Isto deve, digo eu, fazer-te confusão.
Porque de tudo que "gosto" em ti... o que menos gosto, ou melhor dizendo, a que menos ligo e mais me deixa insegura, é essa tua parte que está tão exposta... Aliás de certo que já notaste o meu embaraço em algumas situações.


Enfim, não te conheço e contra mim mesma perdi a luta do não te querer conhecer.
Não, não considero isto uma conquista... Não sei porquê!

Acho que não faço muito sentido naquilo que estou a escrever... Nem poderia... Estou contudo a tentar.


Quero te dizer apenas que TU... tu tens aqui a bela oportunidade de parar com este "nada de nada" que parece um "tudo e tudo e tudo" se isso não passar de um capricho teu.
Porque simplesmente não estás a ser rejeitado... Já chegaste até mim de certa forma!

Este "tudo e tudo e tudo", deixa-me agora rapidamente recordar,... está presente nas entre-linhas, em meia dúzia de palavras, nas sms fora de hora, nos abraços e demonstrações loucas de puro afecto - tipicamente tuas acredito! -... deixa-me dizer-te que FOI AQUI que encontrei alguém dentro de ti fazia a diferença... na simplicidade das pequenas coisas. Sim, foi aqui que começaste a fazer-me sorrir.

Mas eu não sou essa princesa que tu insistes em ver, ou que se não vês, insistes em me fazer sentir... E ainda que não seja a tua intenção e seja somente uma má interpretação minha, o facto é que não sou! Não sou alguém especial. Como poderia ser? Baseado em quê?
Pelo menos... não é nisso que eu acredito!
(faz-me sentir que estão a insultar a minha inteligência... e repara como eu sei distinguir até certo ponto o racional do afectivo... Sei que há coisas que não se explicam, sentem-se... eu que o diga agora!).

E agora... agora deu um nó! Ou seja... fodeu!

E mais não digo... se é que disse alguma coisa... mas sinto que já te escrevi demais!



Aliás, digo sim... digo (sobria) que "gosto de ti" **

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