Os meus amigos... porque é que eu gosto tanto de falar com eles???
Porque são tão... ora vejam...
... diz (23:59):
mas andamento de uma semana nao e o mm que andamento de um ano
mas voces mulheres nao sao mt boas a fazer panadinhos
XanitZ diz (0:01):
panadinhos???
... diz (0:01):
panadinhos e do genero
... diz (0:02):
pana de um lado, pana do outro e sai fora antes que estorique
(eu aqui não me aguentei e tive que rir mesmo muito...)
Bandidos... tão sempre certos!!
O que se quer reter e que seja minimamente útil ou didáctico:
"Os homens são de facto melhores cozinheiros"... e depois desta não há quem me convença do contrário! :)
quarta-feira, março 31, 2010
quarta-feira, março 24, 2010
Protect me from what I want
Tenho algo mágico que puxa por mim... Mas já o referi anteriormente e não é a questão de hoje.
Hoje confessei-te, no meio de mais uns dos nossos súbitos desabafos:
- Não sei o que quero!
- Porquê? Tens medo do quê?
Entretanto comecei a conduzir. Também eram já 21:30...
E agora... agora confesso que nem na altura nem agora encontro uma resposta aceitável, lógica ou até mesmo compreensível.
Também me deixou a pensar uma parte anterior da conversa... Neste momento conseguiste pôr-me a olhar para mim mesma, através do exterior, numa perspectiva crítica. E estou, confesso outra vez, a tentar compreender se gosto de todo ou não do que vejo...
Descobri parte da resposta e ainda estou a digeri-la. Esta será provavelmente a "boa" notícia.
Por isso, e como se estivéssemos ainda encostados aquele carro branco, rodo a cabeça para o meu lado esquerdo, onde tu estás, e elevando o olhar em direcção ao teu, esboço um sorriso. (Deverás ler aqui o meu sincero "obrigado... mais uma vez!".)
Esta música ajudou-me... Entenderás certamente!
It's the disease of the age
It's the disease that we crave
Alone at the end of the rave
We catch the last bus home
Corporate America wakes
Coffee republic and cakes
We open the latch on the gate
Of the hole that we call our home
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Hoje confessei-te, no meio de mais uns dos nossos súbitos desabafos:
- Não sei o que quero!
- Porquê? Tens medo do quê?
Entretanto comecei a conduzir. Também eram já 21:30...
E agora... agora confesso que nem na altura nem agora encontro uma resposta aceitável, lógica ou até mesmo compreensível.
Também me deixou a pensar uma parte anterior da conversa... Neste momento conseguiste pôr-me a olhar para mim mesma, através do exterior, numa perspectiva crítica. E estou, confesso outra vez, a tentar compreender se gosto de todo ou não do que vejo...
Descobri parte da resposta e ainda estou a digeri-la. Esta será provavelmente a "boa" notícia.
Por isso, e como se estivéssemos ainda encostados aquele carro branco, rodo a cabeça para o meu lado esquerdo, onde tu estás, e elevando o olhar em direcção ao teu, esboço um sorriso. (Deverás ler aqui o meu sincero "obrigado... mais uma vez!".)
Esta música ajudou-me... Entenderás certamente!
It's the disease of the age
It's the disease that we crave
Alone at the end of the rave
We catch the last bus home
Corporate America wakes
Coffee republic and cakes
We open the latch on the gate
Of the hole that we call our home
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
Protect me from what I want...
Protect me protect me
quinta-feira, março 18, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
estou bem sozinha, obrigado
Há coisas que, como costumo dizer e ouvir dizer entre amigos, só se conseguem "escrever" porque são de facto "paridas". Não são escritas de ânimo leve, são frases e parágrafos cheios de emoção e sentimentos muito nossos. Simultaneamente, são publicações que consomem a minha (des)carga emocional de tal forma que, quando termino, sinto um equilíbrio um quanto bizarro e indescritível.
Deve ser por isso que, por vezes, irrita-me quando há falta de inspiração ou "motor" para uma explosão de palavras, mesmo sendo eu a drama queen que muitos conhecem. (E se calhar assim sou por estar a procura de um propósito para escrever... Não sei... Também não é o que me leva a escrever hoje.)
Li a instantes uma citação de um senhor que até nem é muito do meu leque de leituras, que passo a transcrever:
«A mulher que se beijou e não se teve, que se adivinhou e não se possuiu, transforma-se para nós numa obsessão, numa preocupação doentia»
Deve ser por isso que, por vezes, irrita-me quando há falta de inspiração ou "motor" para uma explosão de palavras, mesmo sendo eu a drama queen que muitos conhecem. (E se calhar assim sou por estar a procura de um propósito para escrever... Não sei... Também não é o que me leva a escrever hoje.)
Li a instantes uma citação de um senhor que até nem é muito do meu leque de leituras, que passo a transcrever:
«A mulher que se beijou e não se teve, que se adivinhou e não se possuiu, transforma-se para nós numa obsessão, numa preocupação doentia»
Júlio Dantas
De acordo! Aliás, eu própria adapto isto ao sexo oposto (ao meu neste caso) onde sou (fui!) exemplo da mencionada obsessão ou preocupação doentia.
Recordo-me agora de um em particular....
"Recordo-me da tua abordagem, bêbado, a procurar-me com uma desculpa diria um quanto precária... Era ainda meio da minha longa noite, daquelas minhas típicas saídas a noite "até o sol raiar" entre apenas amigos e com zero "filmes" (as que no final de contas, mais gosto!)! E tu, tu estavas decidido a não deixar passar a oportunidade de ir parar aonde eu estava.
Posso referir apenas um aspecto crucial? Aquele de que simplesmente os nossos gostos, na generalidade, divergem?.. Ok!
O problema é que me conheces... conheces-me razoavelmente bem até. Sabes que sou tua amiga, o que estabeleci para mim mesma pouco depois de te conhecer e me passar a "ilusão" do "ou algo mais". Sabes ainda até que sou uma pessoa que, quando amiga, mesmo com todo o meu temperamento 8 ou 80, não falho. Entre tanta outra coisa...
No entanto, criaste-me uma situação um quanto constrangedora. As bebidas deixam-te de facto bem disposto e isso contagia... mas ao mesmo tempo tiram-te qualquer linha de raciocínio apropriada antes de falares ou agires, como acontece com a maior parte das pessoas quando bebem.
Eu queria ir embora, aliás concordamos com isso antes de sair sequer do bar. No meio da rua paraste-me para entrar num outro bar, ouvir a música dizias tu... Jamiroquai? Não lembro bem o que estava a dar. "Dá-me a mão, vamos só ouvir esta!!!"... E eu farta de ver que não era bar algum mas sim um daqueles locais abertos até as tantas onde se pode comer - nada de gente a dançar ou tão pouco lugar para se entrar e ouvir apenas uma música - decidi entrar para ver a tua reacção e, quanto mais cedo lá entrássemos, mais cedo sairíamos, mais cedo iria eu para casa. (pelo menos foi nisto que eu acreditei).
"só uma tosta mista... A menina faz em 2 minutos, não é?" e vira-se para a empregada.
Venha a tosta mista!
Falaste-me de trás para a frente e de frente para trás em episódios pontuais, trocando-lhes até a ordem. Mantive-te no teu lugar. Provavelmente perdido no tempo, e numa linha de raciocínio que insisto frisar que não poderia sequer ser possível existir no teu estado, tentas, num piscar de olhos, me roubar um beijo sem sucesso. Expliquei-te que não. E daí, "memória para que te quero quando estou com os copos????" - fazes uma segunda investida... e até mesmo uma terceira.
Alterei o meu tom e voltei a explicar, desta vez endureci e acrescentei um "Sabes por acaso se eu tenho alguém?".
Não ficaste sóbrio, mas acabei com grande parte da tua moca.
Tanta era a "vontade" que este pequeno pormenor (pequeno??) te tinha escapado. Aqui acredito que uma linha de raciocínio, ainda que leve, percorreu o teu cérebro.
Consegui meter-te no teu lugar, não tardou estava eu em minha casa e o episódio encerrado."
Um episódio, como digo, - que pode até ter sido isolado e acredito perfeitamente que tenha sido - mas que elevou-me para um pensamento crítico sobre a "coisa".
Esta citação reavivou-me o inédito das obsessões pelo que não se consegue ter, mesmo quando apenas "queremos por querer"... E lembrou-me igualmente a outra vertente - a exclusão ou despreocupação grosseira depois de já se conseguir ter/possuir.
Isto, estas situações... endurecem-me perante a actual oferta e procura.
Tenho uma forma muito própria de gerir o meu lado afectivo e emocional e sei que sou vítima da minha posição. Contudo, quanto mais vivo, menos consigo ser de outra forma. Há muito que aprendi a ser coerente comigo mesma e com o que sinto, ainda que o que sinta ou queira não seja tangível.
É, e cada vez mais, com o peito cheio de ar e uma enorme convicção que digo e repito:
Recordo-me agora de um em particular....
"Recordo-me da tua abordagem, bêbado, a procurar-me com uma desculpa diria um quanto precária... Era ainda meio da minha longa noite, daquelas minhas típicas saídas a noite "até o sol raiar" entre apenas amigos e com zero "filmes" (as que no final de contas, mais gosto!)! E tu, tu estavas decidido a não deixar passar a oportunidade de ir parar aonde eu estava.
Posso referir apenas um aspecto crucial? Aquele de que simplesmente os nossos gostos, na generalidade, divergem?.. Ok!
O problema é que me conheces... conheces-me razoavelmente bem até. Sabes que sou tua amiga, o que estabeleci para mim mesma pouco depois de te conhecer e me passar a "ilusão" do "ou algo mais". Sabes ainda até que sou uma pessoa que, quando amiga, mesmo com todo o meu temperamento 8 ou 80, não falho. Entre tanta outra coisa...
No entanto, criaste-me uma situação um quanto constrangedora. As bebidas deixam-te de facto bem disposto e isso contagia... mas ao mesmo tempo tiram-te qualquer linha de raciocínio apropriada antes de falares ou agires, como acontece com a maior parte das pessoas quando bebem.
Eu queria ir embora, aliás concordamos com isso antes de sair sequer do bar. No meio da rua paraste-me para entrar num outro bar, ouvir a música dizias tu... Jamiroquai? Não lembro bem o que estava a dar. "Dá-me a mão, vamos só ouvir esta!!!"... E eu farta de ver que não era bar algum mas sim um daqueles locais abertos até as tantas onde se pode comer - nada de gente a dançar ou tão pouco lugar para se entrar e ouvir apenas uma música - decidi entrar para ver a tua reacção e, quanto mais cedo lá entrássemos, mais cedo sairíamos, mais cedo iria eu para casa. (pelo menos foi nisto que eu acreditei).
"só uma tosta mista... A menina faz em 2 minutos, não é?" e vira-se para a empregada.
Venha a tosta mista!
Falaste-me de trás para a frente e de frente para trás em episódios pontuais, trocando-lhes até a ordem. Mantive-te no teu lugar. Provavelmente perdido no tempo, e numa linha de raciocínio que insisto frisar que não poderia sequer ser possível existir no teu estado, tentas, num piscar de olhos, me roubar um beijo sem sucesso. Expliquei-te que não. E daí, "memória para que te quero quando estou com os copos????" - fazes uma segunda investida... e até mesmo uma terceira.
Alterei o meu tom e voltei a explicar, desta vez endureci e acrescentei um "Sabes por acaso se eu tenho alguém?".
Não ficaste sóbrio, mas acabei com grande parte da tua moca.
Tanta era a "vontade" que este pequeno pormenor (pequeno??) te tinha escapado. Aqui acredito que uma linha de raciocínio, ainda que leve, percorreu o teu cérebro.
Consegui meter-te no teu lugar, não tardou estava eu em minha casa e o episódio encerrado."
Um episódio, como digo, - que pode até ter sido isolado e acredito perfeitamente que tenha sido - mas que elevou-me para um pensamento crítico sobre a "coisa".
Esta citação reavivou-me o inédito das obsessões pelo que não se consegue ter, mesmo quando apenas "queremos por querer"... E lembrou-me igualmente a outra vertente - a exclusão ou despreocupação grosseira depois de já se conseguir ter/possuir.
Isto, estas situações... endurecem-me perante a actual oferta e procura.
Tenho uma forma muito própria de gerir o meu lado afectivo e emocional e sei que sou vítima da minha posição. Contudo, quanto mais vivo, menos consigo ser de outra forma. Há muito que aprendi a ser coerente comigo mesma e com o que sinto, ainda que o que sinta ou queira não seja tangível.
É, e cada vez mais, com o peito cheio de ar e uma enorme convicção que digo e repito:
"Estou bem sozinha, obrigado."
domingo, março 14, 2010
O que Une uma Mulher a um Homem
"O que une uma mulher a um homem não passa por nada do que aparentemente vale. Passa por onde? Não, não: pode não ser por aí, embora seja fundamentalmente por aí. Porque mesmo aí outros poderiam cumprir melhor, com o acréscimo do resto. Há uma falha (uma falta) essencial na mulher que só um certo homem pode preencher. E não é necessariamente essa. O mais misterioso no domínio das relações é o que se situa nas relações amorosas. Ou seja no que há de mais íntimo, essencial, primeiro do ser humano. Um labregório qualquer, torto, bronco, cabeçudo, pode ser amado pela mulher mais divinal e inteligente e ilustrada e refinada de figura. Haverá, pois, para o homem dois mundos que não comunicam entre si e que se separam na porta do quarto. Poucos são os que a atravessam em glória — idos da rua ou para a rua."
Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'
Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'
sexta-feira, março 12, 2010
Uma Mulher sem Areia Nenhuma
"Tenho o santo horror da frieza calculada, da boa educação, do prudente juízo duma mulher. Aos homens pertence tudo isso, e a mulher deve ser muito feminina, muito espontânea, muito cheia de pequeninos nadas que encantem e que embalem. Meu amigo, se esperas ter uma mulher sem areia nenhuma, morres de aborrecimento e de frio ao pé dela e não será com certeza ao pé de mim... Comigo hás-de ter sempre que pensar e que fazer. Hás-de rir das minhas tolices, hás-de ralhar quando elas passarem a disparates (hão-de ser pequeninos...) e hás-de gostar mais de mim assim, do que se eu fosse a própria deusa Minerva com todo o juízo que todos os deuses lhe deram."
Florbela Espanca, in "Correspondência (1920)"
quinta-feira, março 04, 2010
Deixa-me fantasiar um pouco isto, posso?
Deixa-me fantasiar um pouco isto, posso?
Foram apenas 2 palavras... 2...
Mas posso, nem que só por esta noite, adormecer a fantasiar que ainda entras na minha vida?
Que o desencontro é apenas isso, um desencontro?
Que sentes, como eu, em cada "refresh" a ansiedade de um sinal... alguma coisa??
Que o "não me importa de onde vens desde que saibas para onde vais" ainda tenha qualquer significado?
Deixa-me dizer-te então, nesta fantasia, que tenho saudades tuas. Tenho saudades de te ver... de ouvir a tua voz... do teu olhar. Gosto do teu olhar, ainda lembras?
Deixa-me com isto fantasiar que te estou a escrever neste momento e que serás a última pessoa com quem comunico hoje e que igualmente serás a primeira pessoa com quem irei comunicar quando acordar... como aconteceu dias e dias... Que praticamente adormeço e acordo contigo.
Quero fantasiar aquilo que senti quando te conheci e quando ainda te estava a conhecer melhor dia após dia... Era bom e preenchia-me! Gostava de me sentir, hoje, desnorteada outra vez como me senti quando te encontrei nos bares pela primeira vez... uma menina.
Agora... Está a chover e tenho de me ir embora. Mas antes de ir, levas-me ao metro? Assim num abraço desengonçado, mas firme, que me faz segura. Guia-me pelos mesmos atalhos... Seguimos então, eu enfiada o maximo possivel dentro do meu casaco mas sempre envolvida no teu abraço, e tu a segurar ainda o guarda-chuva com a outra mão. Trocamos poucas palavras. Um "não queria ir embora, sabes?" devia estar escrito na minha testa. O longo caminho parece curto e rapidamente chegamos ao metro.
"Vou neste, bom jantar logo..." são as palavras que sei dizer neste momento.
O metro chega e aproximo-me mais para me despedir... Debaixo do guarda-chuva e num acto inesperado roubas-me o primeiro beijo e numa fracção de segundos estou já dentro do metro... Desta vez não equacionei sair... acredito que não cheguei sequer a partir.
Vou dormir.
Amanhã estarei certamente no meu mundo real e isto será o que acabei de mencionar, uma fantasia. :)
Mas se há coisa boa no mal de sabermos pensar demais, é justamente o podermos jogar com isso!
Beijava-te amigavelmente na testa, agora que regresso deste pequeno devaneio!
É com agrado que constato seres uma inspiração para este post :)
Foram apenas 2 palavras... 2...
Mas posso, nem que só por esta noite, adormecer a fantasiar que ainda entras na minha vida?
Que o desencontro é apenas isso, um desencontro?
Que sentes, como eu, em cada "refresh" a ansiedade de um sinal... alguma coisa??
Que o "não me importa de onde vens desde que saibas para onde vais" ainda tenha qualquer significado?
Deixa-me dizer-te então, nesta fantasia, que tenho saudades tuas. Tenho saudades de te ver... de ouvir a tua voz... do teu olhar. Gosto do teu olhar, ainda lembras?
Deixa-me com isto fantasiar que te estou a escrever neste momento e que serás a última pessoa com quem comunico hoje e que igualmente serás a primeira pessoa com quem irei comunicar quando acordar... como aconteceu dias e dias... Que praticamente adormeço e acordo contigo.
Quero fantasiar aquilo que senti quando te conheci e quando ainda te estava a conhecer melhor dia após dia... Era bom e preenchia-me! Gostava de me sentir, hoje, desnorteada outra vez como me senti quando te encontrei nos bares pela primeira vez... uma menina.
Agora... Está a chover e tenho de me ir embora. Mas antes de ir, levas-me ao metro? Assim num abraço desengonçado, mas firme, que me faz segura. Guia-me pelos mesmos atalhos... Seguimos então, eu enfiada o maximo possivel dentro do meu casaco mas sempre envolvida no teu abraço, e tu a segurar ainda o guarda-chuva com a outra mão. Trocamos poucas palavras. Um "não queria ir embora, sabes?" devia estar escrito na minha testa. O longo caminho parece curto e rapidamente chegamos ao metro.
"Vou neste, bom jantar logo..." são as palavras que sei dizer neste momento.
O metro chega e aproximo-me mais para me despedir... Debaixo do guarda-chuva e num acto inesperado roubas-me o primeiro beijo e numa fracção de segundos estou já dentro do metro... Desta vez não equacionei sair... acredito que não cheguei sequer a partir.
Vou dormir.
Amanhã estarei certamente no meu mundo real e isto será o que acabei de mencionar, uma fantasia. :)
Mas se há coisa boa no mal de sabermos pensar demais, é justamente o podermos jogar com isso!
Beijava-te amigavelmente na testa, agora que regresso deste pequeno devaneio!
É com agrado que constato seres uma inspiração para este post :)
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